Eis que de súbito surge uma raquete de Tenis pelo correio e finalmente, após quase 4 meses sem praticar esta bela modalidade, pude retomar e matar as muitas saudades que se vinham acumulando.
A Marisa fez-me companhia e lá fomos nós até ao Campo desportivo aqui do CRPS. Vamos ver se consigo motivá-la a acompanhar-me nesta minha paixão. Assim já vamos poder utilizar os campos de ténnis aqui de Maputo (foto).
Além desta surpresa vieram anexadas algumas amêndoas da páscoa, uns bombonsdeliciosos dos quais já só restam os papéis e um livro (este enviado pelos pspás).
Obrigada Cunhadinha linda, mano e claro, meus queridos papás!
25 May 2007
Com uma Cunhada assim, vale a pena...:)
18 May 2007
Um dia no CRPS…
Para que não pensem que a nossa vida é só passeio, aqui fica o exemplo de um dia no Centro de Reabilitação Psicossocial das Mahotas que funciona de 2ª a 6ª:
07:00 – Acordar
07:30 – Oração da Manhã (com a Marisa)
07:45 – Pequeno-Almoço
08:00 – Ir para o Centro de Adultos, reunir com a Irmã Paulina
08:30 - Chegada do Machibombo com os utentes
08:40 – Servir o mata-bicho aos utentes
09:10 – Alguns utentes ajudam a arrumar o refeitório enquanto os outros se dirigem apressadamente para iniciar as suas tarefas (Agropecuária, Machamba, bordados, Reciclagem do papel, Jardinagem, Cozinha…).
09:30 – Vou para a sala de ocupação feminina fazer encadernações com a Rosa Neli, utilizando o papel reciclado no Centro e aproveito para ir supervisionando os bordados das outras utentes
11:00 – Aula de inglês – correcção da primeira ficha formativa
12:30 – Oração Mariana no Parron com quase todos os utentes e algumas Irmãs
13:00 – Almoçar
13:30 – Servir o Almoço aos utentes do Centro de adultos porque entretanto as crianças já almoçaram
14:15 – Dar as escovas de dentes aos utentes para a higiene oral / supervisionar a escovagem dos dentes e garantir a limpeza do local
14:30 – Aula de informática
15h20 – Saída dos utentes para o Machibombo – acompanhá-los até ao Centro Infantil onde se vão recolher as crianças que cada adulto leva no seu colo, por falta de espaço
15:45 – Saída do Machibombo do CRPS
16:00 – Ajudar na elaboração da elaboração da Caracterização do CRPS das Mahotas
18:30 – Missa (nem sempre vou, confesso…)
20:00 – Fazer o jantar, geralmente em parceria com a Mariza
20:30 – Recolher obrigatório - as irmãs vão soltar os nossos 3 queridos Rotweillers J
22:00 – Oração da Noite (com a Marisa)
22:30/23:00 - Deitar
E assim vão passando os dias, uns mais calmos, outros com mais emoções, mas nenhum igual ao anterior…
07:00 – Acordar
07:30 – Oração da Manhã (com a Marisa)
07:45 – Pequeno-Almoço
08:00 – Ir para o Centro de Adultos, reunir com a Irmã Paulina
08:30 - Chegada do Machibombo com os utentes
08:40 – Servir o mata-bicho aos utentes
09:10 – Alguns utentes ajudam a arrumar o refeitório enquanto os outros se dirigem apressadamente para iniciar as suas tarefas (Agropecuária, Machamba, bordados, Reciclagem do papel, Jardinagem, Cozinha…).
09:30 – Vou para a sala de ocupação feminina fazer encadernações com a Rosa Neli, utilizando o papel reciclado no Centro e aproveito para ir supervisionando os bordados das outras utentes
11:00 – Aula de inglês – correcção da primeira ficha formativa
12:30 – Oração Mariana no Parron com quase todos os utentes e algumas Irmãs
13:00 – Almoçar
13:30 – Servir o Almoço aos utentes do Centro de adultos porque entretanto as crianças já almoçaram
14:15 – Dar as escovas de dentes aos utentes para a higiene oral / supervisionar a escovagem dos dentes e garantir a limpeza do local
14:30 – Aula de informática
15h20 – Saída dos utentes para o Machibombo – acompanhá-los até ao Centro Infantil onde se vão recolher as crianças que cada adulto leva no seu colo, por falta de espaço
15:45 – Saída do Machibombo do CRPS
16:00 – Ajudar na elaboração da elaboração da Caracterização do CRPS das Mahotas
18:30 – Missa (nem sempre vou, confesso…)
20:00 – Fazer o jantar, geralmente em parceria com a Mariza
20:30 – Recolher obrigatório - as irmãs vão soltar os nossos 3 queridos Rotweillers J
22:00 – Oração da Noite (com a Marisa)
22:30/23:00 - Deitar
E assim vão passando os dias, uns mais calmos, outros com mais emoções, mas nenhum igual ao anterior…
Kanimambo
As minhas preces foram ouvidas… já recebi o “Equador” – Muito obrigada Dani. Já comecei a ler e estou a adorar (depois de 3 meses a ler livros religiosos… é uma lufada de ar fresco!) reparaste que é dedicado á Cristina??? – não há coincidências :); “Vai onde te leva ao coração”; “Tchuba na Desert – Cabo Verde”, “A casa na rua da esperança” e algumas novelas para manter viva a minha face romântica, apesar de não poder desenvolver essa minha faceta durante os próximos tempos… :) - Obrigada “Tia” e “Mãe”. Beijos muito grandes para as minhas Amigas.
Também já recebi a minha primeira carta e soube tão bem ver as letras das minhas amigas e da minha “sobrinha” linda… por falar nisso, Bela, vê lá se me mandas uma foto dela, porque já tenho muitas saudades. Vocês devem estar iguais, mas ela, de certeza que já cresceu pelo menos 20 cm… :)
É engraçado como é tão diferente receber uma carta manuscrita ou receber um e-mail. É uma emoção totalmente diferente, muito mais real e ao fim ao cabo, muito mais humana.
Pronto, tudo isto para dizer… Escrevam-me! :)
Também já recebi a minha primeira carta e soube tão bem ver as letras das minhas amigas e da minha “sobrinha” linda… por falar nisso, Bela, vê lá se me mandas uma foto dela, porque já tenho muitas saudades. Vocês devem estar iguais, mas ela, de certeza que já cresceu pelo menos 20 cm… :)
É engraçado como é tão diferente receber uma carta manuscrita ou receber um e-mail. É uma emoção totalmente diferente, muito mais real e ao fim ao cabo, muito mais humana.
Pronto, tudo isto para dizer… Escrevam-me! :)
A filha da vóvó Marta
Neste mesmo dia fomos conhecer a casa da filha desta senhora que mora lá mesmo ao lado com o neto de 3 anos e deparámo-nos com algo absolutamente perturbador.
Vejam por vocês mesmos:
Casa da Vóvó Marta
As irmãs ajudaram a reconstruir a casa de uma das colaboradoras do Centro e nós fomos ver como é que se constrói uma casa em 7 horas…
- A casa é feita com Caniço, Paus que fazem de pilar para apoiar e dar estabilidade e folhas de Zinco no telhado. A porta é de madeira.
- Alisa-se a terra onde se vai erguer a casa e depois de se fazerem as medições colocam-se os paus nas extremidades.
- A casa é feita com Caniço, Paus que fazem de pilar para apoiar e dar estabilidade e folhas de Zinco no telhado. A porta é de madeira.
- Alisa-se a terra onde se vai erguer a casa e depois de se fazerem as medições colocam-se os paus nas extremidades.
- Depois das paredes, colocam-se as folhas de Zinco como telhado.
- A casa de banho é feita ao lado da casa, também em Caniço e apenas com um buraco no meio com uma peça de cimento em cima que faz de latrina.
- A casa de banho é feita ao lado da casa, também em Caniço e apenas com um buraco no meio com uma peça de cimento em cima que faz de latrina.
- Nesta foto podemos ver todos os pertences da vóvó. Ao fundo, perto do bidon onde a maior parte das pessoas vai diariamente comprar a água, vemos o seu guarda-roupa completo dentro de um pequeno alguidar.
- E aqui está o trabalho concluído. Em apenas um dia de trabalho construiu-se uma habitação com 3 divisões e a dona da Casa vai poder dormir (ainda que numa esteira) com um pouco mais de conforto! :)
- E aqui está o trabalho concluído. Em apenas um dia de trabalho construiu-se uma habitação com 3 divisões e a dona da Casa vai poder dormir (ainda que numa esteira) com um pouco mais de conforto! :)
O grupo:
O Pic-nic
Dia da MÃE
No dia 06 de Maio fomos em peregrinação até ao Santuário de Ressano Garcia, a cerca de 100Km de Maputo. Fiemos lá a nossa eucaristia dominical que dedicámos a todas as mães, em especial às nossas.
Cada um colocou no altar uma flor dedicando-a à sua mãe e dizendo o seu nome.
Foi um momento muito bonito e comovente.
No final, Nossa Senhora ficou com bonito arranjo floral como símbolo das mães de todos os presentes.
Na impossibilidade de estarmos junto a quem mais amamos, dedicámos-lhes este gesto e unindo-nos em espírito e em (c)oração.
Cada um colocou no altar uma flor dedicando-a à sua mãe e dizendo o seu nome.
Foi um momento muito bonito e comovente.
No final, Nossa Senhora ficou com bonito arranjo floral como símbolo das mães de todos os presentes.
Na impossibilidade de estarmos junto a quem mais amamos, dedicámos-lhes este gesto e unindo-nos em espírito e em (c)oração.
04 May 2007
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