24 June 2007
O Belo Camarão Moçambicano...
Finalmente provámos o famoso camarão Moçambicano aqui em Moçambique. É de facto saborosíssimo. Fomos com a Eduarda, a Psicóloga do CRPS ao famoso Mercado do peixe. É um espaço super pitoresco onde se encontram alguns pequenos restaurantes e no pátio exterior estão várias mesas livres onde cada fila é da responsabilidade de uma senhora que é a cozinheira. Primeiro fomos comprar o peixe às várias bancadas (estilo a nossa praça de Portalegre) que estão logo à entrada do recinto. Escolhemos amêijoa, camarão e lulas. Fomos até a uma das mesas, entregámos tudo à senhora e pedimos para grelhar. Eram bastante grandes e cortado sobre o comprimento estavam super apetitosos. Bem, fomos comendo, petiscando e conversando e quando demos por nós já estava a escurecer. Saímos de lá perto das 17h. Foi um almoço muito agradável e fez lembrar um pouco das nossas sardinhadas nesta altura dos santos populares que não vamos presenciar aí junto de vós… mas enfim, trocámos a bela da sardinha assada por uns camarõezinhos… já não foi mau! Agora já só falta o caranguejo e a lagosta… ficou combinado que será na próxima visita!
20 June 2007
Infantário da Matola
Na semana passada estivemos uns dias no Infantário da Matola que também é dirigido pelas Irmãs Hospitaleiras, a pedido da Direcção provincial. Neste momento estão lá apenas duas irmãs e o trabalho é mais que muito. Este infantário, que na realidade é mais um orfanato que acolhe cerca de 60 crianças de ambos os sexos, a maioria (mas não a totalidade) com algum tipo de deficiência entre as idades dos 5 aos 30 anos! É uma realidade complexa para a qual não se encontram grandes soluções. Os mais velhos e com maior autonomia vão ajudando os outros, principalmente os de cadeiras de rodas, mas esta situação acaba por lhes reduzir a infância e inocência a que todos deveriam ter direito. Algumas crianças, principalmente os rapazes apresentam-nos um olhar tão triste que nos fere e nos deixa completamente desarmadas e desoladas por não podermos cuidar de todos eles como precisam e merecem. E assim, com o coração apertado num novelo de aflição e pesar, limitamo-nos a fazer o quase nada que nos é possível – brincar um pouco com eles e oferecer-lhes o nosso maior sorriso.
No sábado comemorou-se o dia da Criança Africana e a Câmara da Matola convidou-os a estarem presentes na sexta-feira numa gala que prepararam para elas. Assim, levámos 10 miúdos que, cheios de alegria e expectativa se comportaram lindamente (sem contar com as 50 idas à casa de banho em apenas 2 horas!!!), viram uma cantora famosa aqui de Moçambique, vários grupos infantis de dança, músicos, uma apresentação de PowerPoint super maçadora até para nós, sobre a Matola e os seus 16 mil habitantes… e no fim ainda receberam uma boneca e um carrinho de brincar.
Uma pequena distracção no seu dia-a-dia que ficámos satisfeitas por poder ajudar a tornar realidade.
Fizemos ainda 3 bolos para lhes oferecer ao almoço de Sábado e ajudámos a dar as refeições às crianças que devido às suas patologias não conseguem alimentar-se autonomamente e ajudámos as irmãs com alguns trabalhos de secretaria.
Foram assim 4 dias um pouco diferentes, mas também muito gratificantes e que nos fizeram crescer um pouco mais nesta missão que nos propusemos concretizar.
No sábado comemorou-se o dia da Criança Africana e a Câmara da Matola convidou-os a estarem presentes na sexta-feira numa gala que prepararam para elas. Assim, levámos 10 miúdos que, cheios de alegria e expectativa se comportaram lindamente (sem contar com as 50 idas à casa de banho em apenas 2 horas!!!), viram uma cantora famosa aqui de Moçambique, vários grupos infantis de dança, músicos, uma apresentação de PowerPoint super maçadora até para nós, sobre a Matola e os seus 16 mil habitantes… e no fim ainda receberam uma boneca e um carrinho de brincar.
Uma pequena distracção no seu dia-a-dia que ficámos satisfeitas por poder ajudar a tornar realidade.
Fizemos ainda 3 bolos para lhes oferecer ao almoço de Sábado e ajudámos a dar as refeições às crianças que devido às suas patologias não conseguem alimentar-se autonomamente e ajudámos as irmãs com alguns trabalhos de secretaria.
Foram assim 4 dias um pouco diferentes, mas também muito gratificantes e que nos fizeram crescer um pouco mais nesta missão que nos propusemos concretizar.
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