13 January 2008

O Natal e a Passagem de ano em Moçambique

Durante estas férias decidimos aproveitar para matar as saudades de Inhambane e levámos a Ana connosco para que também pudesse ficar a conhecer esta província tão mágica e bonita.
as cómodas viagens de chapa...

A caminho do Centro de Promoção Humana do Guiúa, onde ficámos.
No dia 29 de Dezembro fomos até ao Guiúa, em Inhambane, onde passámos a passagem de ano nesta pequena, mas acolhedora casa para os catequistas que aqui terão formação.

A caminho da Igreja, no último domingo do ano.

De novo, a minha praia preferida… a baía dos cocos em Inhambane!



Dia 31 de Dezembro de 2007





A escolher a ultima Capulana do ano


Já em 2008
No pequeno barco que faz a travessia de Inhambane para Maxixe, com a Ana Maria que está na Matola, também com as Irmãs Hospitaleiras.



No chapa, a caminho de Homoíne, a terra natal da Aureliana, a jovem aspirante das Irmãs que está connosco nas Mahotas.



Aqui as pessoas têm sempre duas ou três palhotas: a casa principal com sala e quarto; a cozinha e a casa de banho. As pessoas mais abastadas têm depois outra que faz de
arrumação.



A casa que nos acolheu



A cozinha




A caminho da Igreja da missão de Homoíne



A escola, ainda com algumas salas de palhota e esteira.




Depois de uma caminhada destas, só mesmo descansar nas escadas da igreja.



Como todas as igrejas das missões, esta não perde pela imponência!




A prima da Aurélia (aqui as pessoas têm sempre dois ou três nomes… Aurélia, Aureliana, Eliana…) tentou ensinar-me a descascar o caju assado.



A aproveitar o entardecer africano!


As Azevias de Natal...





Ainda em relação ao Natal, a mãe da Eduarda, a Psicóloga aqui do Centro pediu-nos que fizéssemos um doce típico do Natal e eu lembrei-me logo das maravilhosas azevias, é claro!



Pedi a receita à minha mãe e lá fui eu, no dia 24 tentar reproduzir esta iguaria. só não encontrámos 1 Ingrediente, que tivémos de substituir por manteiga, mas até não ficaram mal de todo... ora vejam:



O Natal no CRPS

Todos os anos o CRPS festeja o Natal convidando os familiares dos utentes para uma pequena festa em que tanto os adultos como as crianças participam com algumas actividades.
Este ano (2007) celebrámos este acontecimento no dia 22 de Dezembro, dia, que marcou também o encerramento do Centro para Férias até ao dia 04-01-2007.
Os adultos prepararam a apresentação de uma peça de teatro sobre o nascimento de Jesus e as crianças encenaram um novo texto, também sobre o natal, mas escrito pela Marisa. Fizeram também um desfile de moda com fatos confeccionados por elas próprias, com a ajuda das monitoras, claro!
No final tivemos a eucaristia ao ar livre e por fim o almoço convívio e a distribuição de prendas às crianças.



19 December 2007

Feliz Natal

Nesta época tão especial para nós, espero que todos aproveitem ao máximo e coloquem em prática a solidariedade e hospitalidade que há dentro de vós.

Por aqui, o Natal vive-se assim:


23 November 2007

A adopção (apadrinhamento) à distância

A adopção à distância é um projecto que permite apoiar directamente uma ou mais crianças através do apadrinhamento.
O nosso Centro aderiu a este projecto, como forma de conseguir obter meios para ajudar as crianças mais carenciadas, e directa ou indirectamente, as suas famílias.
Através deste projecto, já conseguimos inscrever na escola várias crianças e fornecer material escolar. Aqui, até as escolas do primeiro ciclo exigem o pagamento de, no mínimo 1000 meticais _ relembro que o salário mínimo é cerca de 1500 mt (52,5€), e com famílias com 10 e 12 crianças, muitas ficam sem frequentar a escola.
Num outro caso, com as doações acumuladas, conseguiu-se (com a concordância do padrinho) construir uma casa para a criança e respectiva família.
A Irmã Alcina escreve pelo menos 2 vezes por ano para os padrinho/madrinhas a informar sobre o estado dos seus afilhados e o que se pôde fazer com dinheiro ou material que enviaram.
Já conseguimos arranjar alguns padrinhos, mas ainda temos 4 crianças por apadrinhar. O Ernesto, com 9 anos (super inteligente), o Delsio, o terrorista que anda sempre com o nariz “partido”, a Telma, com um ano e nove meses e a mais recente “aquisição” do Centro, a Elisa, que tem 1 ano e meio, pesa pouco mais de 5 kg, mas já está a recuperar e de vez em quando já vai esboçando uns sorrisinhos.
O que se pede aos padrinhos/madrinhas:
Na prática, funciona tal como os nossos afilhados. Não nos é exigido que lhes dêmos uma quantia fixa, mas temos o dever moral de os ajudar tanto quanto pudermos.
Fica ao critério dos padrinhos a forma e periodicidade com que oferecem algo aos seus afilhados. Podem fazê-lo mensalmente, mesmo que uma quantia pequena, semestralmente ou anualmente, se bem que preferimos a primeira hipótese, pois nas duas últimas, é frequente que as pessoas se esqueçam e quem perde são as crianças. Não é forçoso que se efectuem as doações em dinheiro, pode ser material escolar, roupa, brinquedos… tudo depende da idade/capacidades da criança e da boa vontade do padrinho/madrinha.
aqui têm o contacto da Irmã Sameiro (segunda.conselheira@ihscj.pt), que está à frente deste projecto.
Espero que tenha conseguido semear uma pequena semente de carinho por estas crianças nos vossos corações e que abracem também esta causa hospitaleira.
Um bem-haja a todos… e Kanimambo!

Cristina