04-02-2007_10h45
Finalmente chegámos. Depois de tanto tempo e expectativa, aqui estamos em Solo Africano.
Primeira sensação nova: o que é que fizeram ao oxigénio???
Inspiro, inspiro, inspiro… e nada.
O calor sufoca e custa a habituar.
Lá chega a Irmã Sabina com um sorriso meio receoso, por nunca nos ter visto e não ter a certeza se seríamos nós. Assim que vejo o logotipo na T-Shirt, sorrio e… sei que estou entregue…
Malas no carro e lá vamos nós para as Mahotas. A condução é feita pela esquerda e a estrada proporciona-nos a primeira aventura… carros em contra mão, para fugir aos buracos abismais, “os chapas” que passam a toda a velocidade e os peões que andam por todo o lado…
Apesar de estarmos preparadas psicologicamente para a realidade que nos esperava, esta nunca pode ser verdadeiramente interiorizada até a olharmos de frente, sem um ecrã de televisão ou computador para nos proteger confortavelmente.
A pobreza é de facto gritante. Na estrada para as Mahotas vêem-se muitas palhotas (divisões únicas onde vive toda a numerosa família) e bastantes casas de blocos de cimento, claro, com esta cor como decoração, pois se não há dinheiro para a alimentação básica, quanto mais para pintar a casa…
Muita gente na rua…muitas crianças… e uma sensação de grande alegria por poder testemunhar a vida desta gente e contribuir com o meu pequeno grão de areia…
Enche-me uma sensação mista de Paz, alegria e felicidade por estar aqui com esta gente, nesta realidade tão dura, mas autêntica e de uma pureza contagiante.
OBRIGADA!
Finalmente chegámos. Depois de tanto tempo e expectativa, aqui estamos em Solo Africano.
Primeira sensação nova: o que é que fizeram ao oxigénio???
Inspiro, inspiro, inspiro… e nada.
O calor sufoca e custa a habituar.
Lá chega a Irmã Sabina com um sorriso meio receoso, por nunca nos ter visto e não ter a certeza se seríamos nós. Assim que vejo o logotipo na T-Shirt, sorrio e… sei que estou entregue…
Malas no carro e lá vamos nós para as Mahotas. A condução é feita pela esquerda e a estrada proporciona-nos a primeira aventura… carros em contra mão, para fugir aos buracos abismais, “os chapas” que passam a toda a velocidade e os peões que andam por todo o lado…
Apesar de estarmos preparadas psicologicamente para a realidade que nos esperava, esta nunca pode ser verdadeiramente interiorizada até a olharmos de frente, sem um ecrã de televisão ou computador para nos proteger confortavelmente.
A pobreza é de facto gritante. Na estrada para as Mahotas vêem-se muitas palhotas (divisões únicas onde vive toda a numerosa família) e bastantes casas de blocos de cimento, claro, com esta cor como decoração, pois se não há dinheiro para a alimentação básica, quanto mais para pintar a casa…
Muita gente na rua…muitas crianças… e uma sensação de grande alegria por poder testemunhar a vida desta gente e contribuir com o meu pequeno grão de areia…
Enche-me uma sensação mista de Paz, alegria e felicidade por estar aqui com esta gente, nesta realidade tão dura, mas autêntica e de uma pureza contagiante.
OBRIGADA!
7 comments:
Obrigada por partilhares a tua aventura... Talvez seja recofortante para ti, por ires tendo um "feedback", mas é-o, certamente, para quem ficou deste lado... Que assim vai sempre poder acompanhar-te!
Beijo GRANDE e boa sorte
***
Quantos quilómetros são das Mahotas a Portugal?
É que se forem poucos, ainda dou aí uma saltada...podiamos ir beber um café? Ou jantar fora?
Beijos
PF
Eu ja convidei para um cafezinho, mas parece que o voo estava lotado...
:)
Conheces o documentário da RTP - "Príncipes do Nada" - sobre histórias de pessoas que trabalham por esse mundo fora em ONGs e em organismos de solidariedade?
Esta semana vi um episódio onde mostraram as terras e gentes de Moçambique e esta tua foto é igual às imagens que vi na tv!
Fiquei sensibilizada com tamanha pobreza: ao nível dos cuidados de saúde, alimentação, escolarização, acesso a água potável, etc, etc!
É chocante ver as crianças que vivem em situação de malnutrição crónica...
Um grande bem-haja ao teu trabalho e contributo solidários!
Beta
Sim, cunhadinha, essa realidade, vêmo-la aqui frente a frente todos dias e é bem real para nós...
Em primeiro lugar,um abraço Hospitaleiro de Jh para Jh. Desculpa invadir este teu espaço mas nao pude deixar de partilhar.Há quase dois anos atras estive inserida num projecto missionário na cidade da Beira.Nos dois dias que antecederam o inicio do projecto,tivemos a oportunidade de visitar Maputo e,como é obvio,nao pude deixar de visitar o Centro das Mahotas.Agora,ao ver esta tua foto desta magnifica estrada,nao pude deixar de ser invadida por um sorriso e pela recordação da aventura que foi chegar á casa.Mas vale a pena,como dizes,a casa é magnifica....Quero desejar-te uma boa missão e enviar um forte abraço para ti e para as Irmãs,em especial a Ir.Alcina,Ir.Isabel e Ir.Paulina..AH,e um beijão no Bill....
Obrigada, Catarina.
Os abracos serao entregues. Ainda bem que pude reavivar algumas recordacoes. vai participando nesta nossa missao atraves do blog...
beijinhos cheios de Hospitalidade!
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